terça-feira, 25 de setembro de 2007

LABIRINTO MOFO DEU

......................FUNGO NO FUNDO........................

Alerta geral: quase tudo está sob forte ameaça na histórica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Inadministrável, atropelada pela demagogia populista (desde o Estado Novo) e pela idiossincrasia anti-social das elites parabólicas, pretensamente sofisticadas e atuantes em nossa cidade, sua sobrevivência civilizatória não só arde como já fede, deixando os “cariocas da gema” com a triste impressão de perda absoluta. Porque?

_ Perdeu! É o que diz o imbecil (imbecis) personagem do tal cotidiano; aliás, nosso dia-a-dia: massificado, manipulado, invadido, alienado, arrivista, atomizado e perplexo. Pois é, a cidade – megalópole instalação primeira – depauperada por todo tipo de ladrão só faz justiça social nos incomensuráveis “gatos” armados para saquear o 'Estado Deplorável' do bem estar público.
Perdemos para a corrupção generalizada, em todos os setores. Ladrões de todos os tipos: de idéias, de galinhas, de projetos, de vidas, de sonhos e fantasias. Só não roubam de mim porque estou atento e antevejo o possível, no quase impossível segmento pleno.

Por isso, mudamos de assunto, porque, fora isto tudo, nosso patrimônio estético áudio-visual (horas de filmagens, gravações analógicas e ilógicas) está sob ameaça constante. São os fungos que dão barato. Cogumelos atômicos, que dispersaram nossa poeira cultural pelas bordas daquelas mentes escrotas de todos os dias. Fungos, que alimentam cupins e o trabalho de auto-gestão das formigas cortadoras, no que restou de nossas matas nativas. Sinceramente, tenho esta antevisão dos fatos, nossa engenharia-industrial-exploratória foi para o espaço. Só pretendo conquistar aliados para salvar nosso pequeno trabalho, de toda uma vida. Nós sim , aqui no Rio , somos os tais que sempre trabalharam duros ; ou seja: sem dinheiro , ou pouco, para documentar a presença cultural desta leitura. Valeu? Precisamos de patrocinadores internáuticos... e , prosseguir no caminho com carinho. Rio de Janeiro, 14/9/2007. Aloysio Zaluar
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<,,,,.................................processo de amostragem FDP........................................>


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DÉDALOS nA FOTOgenia n K? FUNGo MErMOnão! É preciso lutar para vencer, mas não precisava ser traíra ao fazer política de retaliação. Pois é cara, ficar atrás do outro e se esconder, tambem não precisava; exatamente, não adianta porque estou observando e te conheço bem. Mas não vou deixar passar, porque o outro, mais visivel, já esta na linha internacional da ação. Não entendo porque, e, como, conseguem tudo. No momento sua nova parceria voltou com a carga visivel total, ao tirar daqueles velhos baús de lembranças nossas idéias mais pertinentes (provocações), quando lá atrás contestamos suas pretenções POP-ASCENDENTES.Tudo por causa daquele prêmio de viagem ao exterior, do decadente Salão Nacional de Arte Moderna. Os Amigos Unidos, chegaram a levar para a fila de votação ( escolha do juri de premiação ) o marchand do grupo ( artista tambem? ), que cabalou, agressivamente, votos vavoráveis aos seus artistas; impunemente. Era na época da ditadura e do raçha no partidão (1967), que levou muitos jovens a luta armada e muitos outros aos espaços sociais mais improváveis - de onde sairam e porque tanta força midiática, nunca compreendi. Foi por isto que esculhambei com tudo; aquela subserviência contextual que precedia a falta de ética visível, ofendia. Me despedi de tudo como Macunaima. Minha geração e estes artitas sabem como...já que muitos outros seguiram se despedindo; mas, nosso zolhudo, continuou insistindo; pelo visto nunca esqueceu seu roteiro inicial e o simpático blá- blá- blá político das oportunidades perdidas; insistia mas não levava. Sem moralismos achava até que merecia. Pois é, mas naquele momento do choque não cabia a politicagem por premiação, simplesmente, porque dividia os artistas; aguardem, vou voltar ao assunto... Como desabafo por aquela situação melífua, pela imprensa chutei o balde da classe média ( a minha ) e defendi a cultura popular ; o carnaval estava ali implícito, como cultura visual expressiva e afirmativa (RIO 1967-68). Agora o cara de pau volta aos anos 70 com tudo em cima e vira carnavalesco, no "carioquismo" desbravador. URUBU MALANDRO, ou Garça da zona sul, na carniça, e crente que pode enganar todo mundo. E pior: como nunca viveu às ruas, realmente, sempre preferindo os grandes colecionadores burgueses e os críticos de arte determinantes (CIA-MEC-USAID) resurge novamente com aquele velho papo do bicão, por acreditar que estas manifestações, da grande performance popular, acabaram depois do seu último clique, nos anos 70...Mas tem tudo a ver com nossa maneira coletiva e comprometida de vivenciar as coisas (S.Paulo>1958?- A Mão do Homem Brasileiro - Lina Bo Bardi /// Havana>1961- Cuba Socialista - Fidel Castro); quando não só interagimos pessoalmente, como observadores, como mudamos nossa percepção ao enfocar o assunto da cultura generalizada, do popular ao erudito. Agora, além do mofo, temos mais este dado ameaçador, estamos rebocados pela zona sul dos espertinhos. Tá bom......//AveCesar//AveAdão//Dasculturas//Qospariu// Estando a reboque, evidentemente, todo meu acervo vai pra casa do caralho. Sem produtores e sem Petrobras, quem sabe algum container gargalhante de Macaé transporte todo meu horror periférico, para o terceiro mundo dos mortos vivos...oi!OI, com todos os segredos abissais da pirataria industrial. Talves, levados no papo, por aquelas tramóias sombrias com seus ratos de porão locais e a velha desculpa submissa de quem vai pagar o pato pelo trabalho sujo. Considerando tudo isto infame, pelo que é e pelo que deixou de ser de importante para mim, fui e voltei porque não vou perder o foco do carnaval, no cais do porto inseguro, nem esquecer o velho Cordão Dois De Ouro, da ancestral Saúde, com todas suas investidas na histórica malandragem portuária carioca. É, não foram poucos os profissionais que registraram o assunto ao sair das sombras. Desde a invenção da fotografia e os Desfiles Das Grandes Sociedades, no carnaval da FRANÇA, que o assunto vem sendo registrado. Forsação de barra sobre estas imagens, que às duras penas já valiam. Valeu? O que fiz, nos anos 70, foram provocações com nossos amigos vanguardistas, e uma nova maneira de driblar a censura enfocando o lado mais obscuro de nossa realidade psicossocial ( O Clovis Vem AI! ). E veio, como nas antigas Maltas de Capoeiras, através da Coleta de Imagens, provocadoras e destemidas ao serem vistas, mas nunca perdoadas pelo desafio do espanto... Ao contrário destas manifestações anônimas, nossos astutos e céleres companheiros de ofício, os úngidos artistas plásticos das alturas, totalmente contrários aos simples mortais, se encontram pelos fundilhos das antigas colunas de arte, apoiados pelos novos curradores, e continuam se destacando no \\\ OLIMPO /// No entretanto, alguma coisa aconteceu: aqueles novos/velhos artistas plásticos, que se acreditavam ruidosos defensores do futuro revolucionário, só para confundir, vivem agora no apogeu histórico mercadológico construido oficialmente e se entrecenam, na tranquilidade improvável das esquinas; mas enquanto sobrevivemos - tolos - faturam o marquetingue em nome da qualificação desbravadora contra a DITA-CUJA-DURA. Tudo deles com certeza, mas de muito mal gosto. Não tem nada não, prejudicado por esta promiscuidade tenho sido sim, mas vou fotografar esta encenação política pela última vez. Depois disto me entrego às sombras e aos vencidos fantasmas sociais anônimos, que nunca tiveram a honra de lutar a grande mentira dos omissos de sucesso. E

angariar valores para Lápide Estética Do Sepulcro. AMÉM . QUe aSSim sEja Aqui----metros de anos luz. Pois é, na aspiração sempre fíngida destas aproximações, surge, como sempre, a patífaria do mercador contemporâneo, fazendo sombra global sobre o desafeto que se esconde. É cara, quem precisava de sua atenção, agora, seria eu. Mas como voce me conhece perfeitamente, vou segurar mais este balanço agauchado e mandar te ver. Mas não vou esquecer que, até em seu maior momento de depressão, quando quis me entregar todo seu acervo no atelier da São Clemente, eu te respeitei e não tirei partido daquela sua fragil situação. Mas, agora, novamente facistóide e convicto da vitória, tiveste uma nova recaida de entregação, porque sou livre e percebo o resultado da espiação SOB minhas publicações. Escrevo aleatóriamente: o barato é o marido da barata... Estão tentando mais um voô de oportunidades, ou vão se alienar ao tal finório cultural e continuar amarrando seus ungulados valores varonis naquele invisível obelisco da nossa história republicana? Comigo não, violão!

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Meus novos e provisórios viajantes usem esta fórmula mais compreensiva: peguem os dois arrivistas descendentes e aquele oportunista profissional, depois sacodem. Assim podem começar uma longa ladainha retroativa, na velha tentativa de ocupação e desmonte de nossa invejada vida no Rio de Janeiro (70 anos). Podem juntar a isto, todo cocô produzido, vindo de fora e de dentro da vanguarda estética italiana. O primeiro é um fidalgo arrivista, no mercado caótico de Copacabana. O segundo é um 'principe com sorte', na ocupação udigrudi de nossa cidade-favela, que adora escrotidão e que transformou-se em nosso pior inimigo. Sem dúvida, ainda muito assustado, se imaginando um resistente revolucionário contra nossa pessoal ditadura cultural. Mas qual, se não temos cultura nenhuma, segundo sua pretenção conceitual colonisadora. Será que fomos inflados, como sua jangada, pelos bons ventos vindos da EUROPA, FRANÇA e BAHIA? Talvez global, duchampianinho, porque teve que limpar toda latrina artística produzida por si mesmo, quando o acolhemos (veja lá , não sou seu pai nem aceito a projeção) em nossa Oficina de Arte Popular; local aonde trabalhamos para os Independentes do Leblon e a São Clemente (1967- 70)... Mas em Angola abandonada, e intencionalmente ignorada, o sangue dos maninhos fundiu-se à lama e às minas terrestres; da sua direita escapista. Eu compreendo tudo: dos esquemas políticos às neuroses familiares, até o pão nosso de cada dia, mas não sou um FDPdaTFP, por mais que alguns pequeno-burgueses se esforcem por transmitir esta idéia. Só não compreendo o balcão dos consumidores BANTOS, destas freguesias. É né, tá é bom...pior é o cretino com mania de se fazer passar por inovador das artes plásticas, só porque deu de cara com o acaso no processo criador, e documentou a reboque de todos, como zorra, o carnaval de rua de 72 à 76. Nós fazemos isto desde 63 ( Carnaval do IV Centenário ); e voces, sacanas, sabem muito bem. Mas tem muito mais, além de todos os meus negativos roubados na UERJ, com protesto, no CB do JB ( O Mistério dos Negativos - Rio 1978?), sem qualquer contestação. Valeu? Então tá: se juntam com força mútua, publicam até livros instantâneos com informações momentâneas produzidas para desconstruir, retrospectivamente, nossa única e vivêncial postura: a de sempre. Vamos mostrar de onde suas iniciativas populares e opiniões sairam; exemplo: o 'bunker' das grandes escolas de samba é anterir ao Sambódromo - ler entrevista de Newton de Sá para o Correio da Manhã ( Ana Arruda - Rio 1969? ) Temos de tudo visto, vários exemplos significativos nas artes visuais, e não devemos nada a ninguem, e tudo a todo mundo. Se os companheiros desejarem se postar à nossa frente, receberão aquele obelisco impróprio de presente... Mas se esta coisa na dança do créu não tem cabimento, o problema não é nosso, já que, assim situada, seria apenas uma tentativa ficcional de literatura romanesca. Amanhã tem mais...Continua, podem acreditar e esperar.

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INTERVENÇÂO 2008

DO LIVRO NEGRO DE ALZALU

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A Malandragem do Falso Malandro

Quando a tradição do conhecimento, no primeiro mundo, captura a compulsão pantagruélica do contribuinte tupiniquim, sobram infrações descontextualizadas daquele esplendor civilizatório, na malandragem cultural das nossas vastíssimas multidões de famintos... Seja você mesmo e não seja um falso herói da mídia.

Rio de Janeiro, 1994

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Pois é, numa terça feira, 25 de setembro de 2007, sob minha responsabilidade, nossa amiga gravadora Alexandra Morizot começou a postagem deste blog. O pouco que sei, foi ela que me ensinou. Depois fui perdendo sua colaboração. Fiquei orfão, sózinho, mas, com o muito pouco apreendido, pude continuar meu trabalho, Não vou mudar nada, ao contrário, vou ficar mais focado no fazer contuso, porque intuitivamente percebo o abraço da cobra apertando. É até engraçado, o desgraçado movimento subjetivo, na união pela causa do desmanche da minha vida possessiva. Carece não, tanto sadismo no isolamento do meu coração abatido, que fez brotar e viu desabrochar uma nova perspectiva. Dupla, e sem concordância precisa. Para quem sempre desejou fazer um trabalho agil e popular, de divulgação e reparação por tantos anos de descriminação, "no meio artístico", constatar o processo de continuidade vil, acumulativo, é terrivel, mas por outro lado, estimulante. Precisamente, muito instigante, como gostam de formatar os entendidos em estética política formulada anteriormente. Resíduos com hematomas. Mas, como já estou velho, vos digo: arte é chulé, no pé do caminhante sem rumo. Sonho impossivel, para o pingente corporativo. Que no meu caso particular já agregou um monte de fdp, distruidores de mitos corridos. Quer dizer que somos individualistas? Quero ver voces se suportarem sem a minha referência, porque é verdade, sim, mofo deu na minha alma de "artista plástico". Por isto estou me despedindo. Perdi, ou fui garfado pelo maldito? É_ zolhudos sem concordância_ o ladrão é aquele ser mais ordinário, que usa o que nunca terá, um ser objeto-abjeto ( que não se suporta), sem adjetivos nem possibilidade de uso, desmanchando-se pouco a pouco em si mesmo, já que minha marca será mantida... Há pouco tempo mudei de casa novamente, coloquei todas as minhas máquinas digitais (1 de fotografia + 2 de video _ HI-8/ Mini DV + cabos de conexão para tv- computador + carregadores de baterias + várias baterias + vários chips etc), e despachei tudo junto numa mala de rodinha. Enfim, meus instrumentos de trabalho e registro de idéias visuais, após tantos anos, ignorados e garfados pelo tempo corroido do fazer, foram definitivamente roubados da minha vista imprecisa. O resto da casa, móveis, coisas, trálhas, inclusive quadros_que nem ladrão se interessa_ foram levados dentro de um caminhão transportador, de nossa rua para a mesma rua da Urca, pela empresa afamada de sempre, chegando tudo direitinho. Mas, na noite, todos os gatos são pardos como meus pensamentos. De resto vai ser aquela velha história: Tranca Rua no despacho da reza forte e na espreita por sinais indicativos. Um tropeço, que vai me empurrar para o texto normativo, no descarrego sem sentido, mas com maior precisão. Porque nosso possivel amigo ladrão vai lamber seu próprio sabão, no limbo social de sua mão comprida. Fogueteiro sem rumo, aonde qualquer informação será bem vinda. AZULAR. RJ 31/5/ 2008.

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Salve a Paranóica _ Sinfonia Inacabada

Fiquei paranóico, totalmente perdido, dando voltas pelo desatino. O que me salva è a minha capacidade de expelir meus próprios erros. Este è meu segundo texto explicativo. O primeiro o computador comeu. Era emoção pura. Felicidade por ter encontrado minhas máquinas. Quem roubou foi o Locha: "aquele...que botou nas suas cochas". É incrivel a nossa mente, tem vida própria e, tambem, te engana . Mas a perseguição continua, com novas mentes engolindo nossos pensamentos explicitos e implícitos. Tem até aquele compulsivo hematófilo da cidade, espécie de pulga competitiva com sua baratinha neurotizada. Até ameaça invasiva tivemos,coisas pequenas, apenas preconceituosas; daqueles que imaginam poder crescer e imperar, sob suas doenças "da alma", alimentados pela sensação da própria sucção. Mundo cão. Mas não era por estes meandros que havia entrado anteriormente; agora, de um dia para outro, mudou tudo. Mudou minha nova formatação na internet com o amigo, do amigo 'Izidoro' ; e, no final da noite, com a visita apressada do Guga do Arrocha. Uma nova parceiria, que levou dez fitas digitais do meu acervo (AZ Colector). Gravações (vhs) já digitalizadas, do nosso primeiro evento institucional-oficial , MEIA LUA DE COMPASSO: BRINCADEIRA CARIOCA , no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo (Rio 1999), aonde encontraram-se, num evento multi-mídia- multi-arte_______ ( Retrospectiva de AZ; Exposição de fotos da Pepa - incansáveis registros da capoeira contemporânea; Shows: Urubu Sertão, Caboclinho, Darci do Jongo, Musik- Fabrik, Ericson Pires, Trapizonga; documentários- DVDs e projeções Super 8)_______ , pela primeira vez no RJ, com inúmeros grupos de capoeira e seus mestres (Angola e Regional) adentrandro como artistas performáticos por um espaço reservado às 'artes plásticas", reunidos pelo mitológico Mestre Gil Velho. E era sobre ele que vinha falando, porque após encontra-lo há dois dias atrás, tudo mudou. Acho que foram as dez cervejas e o reencontro com o Roberto , pai do Juan_ flamengo+seleção, gente boa e bom astral, que fez o frete (e ainda FAZ - 9972.9673) de todo o material para aquele evento acima citado. Coincidências felizes, que me deram energia e a possibilidade de encontrar tudo que havia perdido; como a capacidade, talvez temerária, de ainda confiar no mundo. E na vida, Sim..."vamos pra frente que atrás vem gente"...AZ _ Rio 4/6/2008

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AVISO AOS NAVEGANTES: é preciso entender que não temos nenhuma ingerência sobre histórias de vidas passadas, apenas registramos atos, idéias e intenções que acreditamos verdadeiras. Como convivemos durante anos (1956- 61) com livros iconográficos, documentos e todo tipo de informação filtrada pelo tempo na velha Escola Nacional De Belas Artes, onde impera hoje o MNBA, pedimos licença para destacar a arrogância que imagina ter direitos sobre fatos escorregadios; até sobre nossa vida, vivida fora de qualquer controle de mando coletivo ou interpessoal. Respeitamos, "mas não vem que não tem", porque não vai ter éco a domesticação de nossas opiniões mais ordinárias. Sobre a capoeira, mais precisamente, o que conta como direcionamento indagativo são os burocráticos registros policiais das antigas Maltas de Capoeira (sec. XIX). Dispersos e diluidos no noticiário dos jornais da época, pouca coisa ficou destacado daqueles capoeiristas mais notáveis, como registro animador, preciso, ou ato consumado mais significativo e descritivo, nas ações diárias destes bandos a serviço dos políticos do império. Fora tudo que foi dito, até a Proclamação da República, <<<?>>>... sobraria alguma coisa?! Sim? Então mãos a obra... Fui! Invisibilidade no fundo das bibliotecas públicas, mas iluminada pela árdua e paciente abordagem dos estudiosos do assunto. Mais abrangentes, talves até mais precisas e seguras, são as informações gerais, sociais e culturais, na interpretação dos elos, que os idiotas mais irrascíveis imaginam ter direitos adquiridos e poder formular pelo impulso, mas que, os historiadores, tem por obrigação assinalar, deixando claro os hiatos especulativos na interpretação da documentação já encontrada. Para nosso uso o assunto é pura especulação, literatura, até provocação, porque não existe nenhuma precisão canina neste afeto que se encerra com a prática capoeiristica em seu universo especulativo. Em cima destes indícios, vestígios, trabalharam e trabalham ainda, todos os palpiteiros do assunto. Tudo que sabemos deste mosáico anônimo ancestral, esta contido nestas pesquisas e tantas outras que, aparentemente, nada tem a ver com a capoeira . Sem o improvável domínio absoluto, como dos negros, etnicamente múltiplos e infindáveis, ou de qualquer outras variantes (ETs, por exemplo), que formataram nossos gens incomensuravelmente comuns. Incomum, que sabemos, é a nossa augusta criatura branquela. Dai o que fazer com nossa memória emocional_ dos anos 40_ e o fato de ter presenciado a continuidade tornada tradição nos domingos da Quinta da Boa Vista; quando adultos e crianças brincavam de jogar capoeira junto as 'rodas' de samba e as 'peladas' improvisadas para vadiação. Fato sempre colocado em dúvida, na zona sul... Gente amiga, que imagina o mundo a partir dos limites de sua própria existência. Não podem ser negados aqueles 'domingos de vadiação'; de várias gerações da QUINTA DA BOA VISTA, durante anos e anos. O famoso 'piquenique' sobre a grama do jardim imperial. Que atraiu, desde sempre, a "corte brasileira" e os mais abastados burgueses, sem título ainda, para o desfile dos novos padrões de elegância pelas alamedas daqueles jardins do Beija Mão Real. Tudo muito antigamente, mas na nossa época, quando ainda eramos crianças, local já popular e cheio de gente predisposta a brincadeiras. Nunca tivemos ingerência sobre estes fatos, somente testemunhamos, Continuaremos...Lá em baixo.


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AREOLA CONSTRUTIVA

Passarinhando, tudo foi passando. Ao chegar o asfalto facil, pavimentar tornou-se negócio lucrativo, das prefeituras. No final da fila com apenas 45 anos os piões envelhecem visivelmente. Parece até coisa do passado fluminense, mas já passou e se tornou presente. Possivelmente, pinga na mente, nicotina desdentada e suor sob o sol inclemente, tornando-se indispensavel à rotina do trabalho pesado, quase demente. Fatalmente.

Naquela tarde quente em que um Trinca Ferro lançava seus últimos desafios, retornei ao chão local, Rio de Areia. Caminhando a favor das varetas do bambu não haverá choques com a opinião pública dominante, central de convergência dos pequenos comerciantes atuantes. Espaços reservados aos trocados, de ponta cabeça. Mas, lá fora, na pista, indo de costas sem acostamento, o caipira tomará pé na semántica de sua saquarema e, finalmente, conseguirá adentrar pelo automobilismo, direto para o paraiso...

Deus segura a gaiola com compreenção, mas não perdoa este mundo sem direção. Acordo tácito, sem grandes vôos, que não comportam fugas aos loteamentos. No enclave da despedida, no retôrno, ao bater de frente com o asfalto progressivo, constata-se uma falha, somente: ali seria quase meu túmulo, de onde desenterrei muitos anos de minha vida. Certamente escapei do atropelamento turístico da região, perdida no mapa ao virar local de passagem vertiginosa. São várias especiarias, que trafegam naquelas vias expressas. Passam pelo abandono e pelas repetições constantes daquele modelo supra-real. Ocupação macro ecnômica, insana, totalmente inconsequente, que pode transformar qualquer micro-cosmo- social num verdadeiro monstro de maldades seculares. Perverções endêmicas com menores por trepadas de 50$real/irreais; trepadas até os 25 anos, por 25$real; acima, dos 30, é de gratis; papos sem cerimônia, que rolam. Humor negro, sem graxa, que estamos ouvindo de motoristas do absurdo... "mordidos de cobra"; travegando sem censura pelas vias de abandono, deste RJ, que ficou grafado na nossa mente. Quem segura a onda das familias, são as mulheres, que conquistaram e preservaram seus espaços físicos. Entorno delas, destas heroinas anônimas, os filhos constroem suas casas e resistem a diluição. Uma questão concreta e econômica, sim. É o que acontece com a caligrafia ótica contemporânea, levada à assustar o desavisado arrivista. Um novo alinhamento no desenho intermitente. Superfícies febrís, decorativas, calcadas pela imprecisão da cola plástica com pigmentos (óxidos de ferro) impressos ao acaso, no desbunde estético para os apressados passageiros procurando novidades litorâneas; como os patrocínios virulentos chegados para forçar barras, na entrada das lagoas. Desafiam, o próprio mar oceânico, no alocamento de suas monstruosas intervenções de concreto armado. Exemplar instalação modelar arquitetônica, atópica, atônita , surda e muda, que não reclama apenas caga regras com seus arquivos recriados para lhes servir. Escultura anômala armada para forçassão do fluxo e do refluxo das marés, ao lado da centenária Igreja Nossa Senhora de Nazareth. Consequência : sumiram com as boas ondas da Praia de Itaúna, símbolo e tradição de lazer do pedaço. Meca dos surfistas que coloriram de vida a centenária SAQUAREMA

Saquaremas eram os 'Conservadores do Império', proprietários escravistas e donos dos grandes engenhos de açucar, numa região riquíssima em pescado e outros bens naturais; como agua abundante, bananas, frutas cítricas e os inigualaveis cajus, que ali são demais. Já teve até linha regular de trem, Estação de Bacaxá (?) , e conexão com a capital (RJ) e todo o norte fluminense. Se outrora fora conservadora e um abacaxi, no passado próximo (sec. XX) virou ábrigo de todo tipo de desvalidos da sorte: doentes do corpo e da mente, somados aos degregados morais e aos politicamente incorretos. Fiquei sabendo, destes últimos detalhes, num folheto publicado pela prefeitura boçal. Era época do Mano local, pós surfistas hippies e pós latas flutuantes, que chegavam aos montes na Praia da Vila.

Dizem que vagabundo chegou , se enturmou com a galéra e ofereceu seu carro como transporte. Um 'ripi de araque', que ao ver seu veículo todo enlatado, se mandou e nunca mais foi visto. Dançaram os saquaremas, que quando eu era moleque de praia, no Arpoador, significava otário, neguinho bocó, que abria os braços para o sol e saia da praia queimado como um pimentão. Coisas que não tem nada de muito preciso e que nunca afetou meu relacionamento com os amigos da região, que não são poucos...É claro que vou voltar com muitas histórias vividas, e sem fim...Até!

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BARCO DELIRANTE

Aguardo o vento bom da inspiração para poder continuar. Um sudoeste revirou minha vida, mas no momento tudo ficou quente e continuo; ao longe vejo peixes voando e concluo... "a maré não está pra peixe". Quando morava na Gávea, a noite chegando, ficava na espera pescando algo interessante. Ví que pulou na minha frente um siri-patola comprando um sururu arretado. Há muito tempo aconteceu uma briga, um escandalo, que tomou conta da cidade...A imprensa protestava, o padre no púpito condenava e as familias se entreolhavam assustadas, de onde saira aquela epidêmia de pederastia e pedofilia, inconteste? Estavamos possivelmente em 1850, viviamos a metade do Sec. XIX. Se a memória não falha era isto que contava o históriador sobre aquele momento crucial de nossa história. A cidade fervilhava de habitantes vadios e correrias dos capoeiras navalhistas. Entre grilos e sons noturnos das matas eu ouvia aquela entrevista temerária. SURREAL. Marilia Gabriela exultava, havia pegado na veia e feito um golaço. O entrevistado, historiador de SP, estava lançando seu livro (?), havia pesquisado 20 anos e levantado o fato inesperado, mas verossímel...Curiosos não?

CONCLUSÂO: Faltavam mulheres. No ato adentraram as coristas francesas e polacas. Com isto, dos bulevares de Paris, chegaram os marginais 'APACHES' trazendo o Tango do bafond portuário... do Jean Gabin?. Tanto que Ernesto Nazareth chamava de Tanguinho seus primeiros Chorinhos ( informação do Tinhorão ). Morreu mal, vencido pelo gramofone e o rádio invasivo; trombudos aparelhos afrodisíacos feitos para efeitos_audíveis e similares_ das fantasias culturais, progressivas emergênciais no Rio de Janeiro. Mais dali surgiu o "samba radiofônico da Praça Onze" (Rocio Pequeno) , e as Escolas de Samba dos Mestres Salas Capoeiristas. Uma mão lava a outra, e a capoeira contornando tudo, invisivelmente se destacando. Mas no velho mangue do ROCIO GRANDE, muito antes, surgira aquele harém complicador com novos rítmos estonteantes. Histórias da Praça Tiradentes (dos Inconfidentes) com sua rainha Chiquinha Gonzaga colorindo nosso contexto de evidências lumináres. Música e Músicos. Artistas misturando tudo, lundu com fado e tango de antanho. Tirando DAMA para dançar Valsa Elegante. Quem sabe: uma Polca desfenestrada pelo cabresto. Nada que se explique terá razão plena. Pura emoção. A partir dai choramos todos; nas sacadas; nas camas; nos divãs e nas novelas, atualmente. Mas já tinhamos rodas de capoeira? Teriamos, só correrias? É verdade estas histórias não tem dono, falem á vontade, mas apenas muito respeito na aproximação para não sair do tom, que a mística geral abraça com perfume e o nativo com onomatopéia imita: TUÍ-TUÍ ZéZéU. Terra sem dono, com muito capim colonião e fogo, numa arquitetura social voltada para o Jornal Falado, das gargalhadas fora dos trilhos sobrando para os estribilhos cotídianos, no Bond. Bengaladas elegantes, certeiras no rítmo e no compasso, do famoso Capoeira Juca Reis, filho do Visconde Matozinho de São salvador(?). Cidadão proeminente, que fazia ponto nas noites sem fim, entre as anáguas-de-vênus das trombetas cheirosas, até a República; com ela foi desterrado para Fernando de Noronha, mas escapoliu para Lisboa. Terra dos Marialvas, fadistas e navalhistas, chorando os amores nas ruas seculares da Europa. No Rio de Janeiro pré republicano, os Marialvas daqui se juntaram às maltas dos capoeiristas das ruas. Mas, nos recintos fechados, eram sacanas, boêmios ricos vivendo à tripa forra. Mas ralé de arruaceiros para os republicanos do Major Vidigal; antecipando, em tudo, nossos pobres dias apocalípticos de pouca leitura e muita mão grande... Pós-domínio-crítico e pré-informativo... do Emílio de Meneses, zoando os novos políticos emergentes e fominhas republicanos. Pois é, não é troça, nem um troço inventado, só a verdade, verdadeira, que não me deixa mentir, só iludir, como aquela metamorfose ambulante; com Biquinhos de Lacre passeando em bandos, de costas para a Africa, sua mãe nativa. E olha que não somos arquivos ambulantes...Só viajamos.

Estamos construindo um possivel modelo de comunicação e ja surgem "Outros Causos", como sugestão. Vem Ai!?! O Clovis, novamente... EGUNS_MESTRE DIDI. Itaparica do RAMIRÂO_ÂO_ÂO. Tá no Google e vale a pena. Rio 8/6/2008.

AGUARDAMOS TODOS

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